Direto do Túnel do Tempo

Eles divertiram várias gerações. William Hanna e Joseph Barbera criaram clássicos que ainda estão na memória de quem tem, pelo menos, 25 anos de idade. Quem não lembra do Bing, bing, bing, o Coelho Ricochete! ? Ou do Pepe Legal e do Babalu? Don Pixote, Corrida Maluca, Esquilo Sem Grilo, Lula Lelé, Scooby Doo, Tutubarão, Josie e As Gatinhas... Nossa, e muito mais! Desenhos de um tempo em que Pokemons e Digimons não tinham vez.

Encontrei este site na web que vai ajudar os mais nostálgicos a lembrarem dos personagens daquela época em que a gente era feliz e não sabia. Para dar uma amostra do que tem o site, clique no desenho aí embaixo!

Fogueira Literária

Infelizmente o título deste post não é uma figura de linguagem. Em Miguel Pereira, município do estado do Rio de Janeiro, a Secretaria de Educação mandou queimar cerca de 200 livros que, segundo a secretária, não tinham como ser guardados pela prefeitura.

O que torna o crime ainda mais cruel é que os moradores sequer foram perguntados se gostariam de levar para casa um ou outro exemplar. Alguns, inclusive, ainda tentaram salvar as obras mas só encontraram papéis chamuscados.

"Os livros estavam ultrapassados", alegou a secretária, referindo-se a obras, entre outras, de José de Alencar e Raquel de Queiroz. Bem ao lado do terreno onde ocorreu a queima, havia um colégio municipal. Belo exemplo, hein, minha senhora?

Depois dessa, não me espantaria nada se encontrasse o Elias Maluco na Secretaria de Segurança e o juiz Nicolalau na Secretaria de Finanças!

Blogchalkando

Quem tá na chuva é pra se molhar, não é? Aí vão as palavras mágicas:

Google! DayPop! This is my blogchalk: Portuguese, Brazil, Rio de Janeiro, Vila Isabel, Fernando, Male, 26-30!

Pagando Mico



A notícia já é velha e o trocadilho também, mas eu não poderia deixar de registrar aqui.

A nova cédula de vinte reais me deixou com uma desconfiança: o pessoal do Casseta e Planeta andou visitando a Casa da Moeda!

Só Rindo



Essa é a capa da TIME que muitos norte-americanos desejavam ter visto no dia seguinte ao da vitória de George W. Bush, em 2000. Tenho certeza que com esses escândalos envolvendo o mundo financeiro na terra do Tio Sam, muitos outros estão comungando deste mesmo sentimento. A sujeira da corrupção está vindo à tona, sem deixar nada a dever aos países subdesenvolvidos, que os donos do mundo teimam em esculhambar. Se já não bastasse o presidente, agora o vice também é acusado de vender ações de sua empresa antes de anunciar que os negócios não iam bem. Me lembra um certo presiente que saiu para sacar dinheiro do banco um dia antes de confiscar o dinheiro depositado de toda a população.

Claro que eu sei que essa merda toda acaba nos afetando, mundo globalizado é isso aí. Mas por que será que esse sorriso teima em permanecer estampado no meu rosto?

Vem sambar, Iaiá

Hoje a noite estrei prestigiando o show do meu amigo Marquinhos de Oswaldo Cruz, lá na Lapa. Marquinhos é, na minha opinião, um dos grandes talentos da nova geração do samba. Quem quiser aparecer para destampilhar umas cervas e assistir um espetáculo de primeira, é só chegar no Supimpa, nova casa lapiana, a partir das 21h (Rua Riachuelo nº 125).

Pra encerrar esta postagem, uma obra prima de Marquinhos e de seu inseparável parceiro Luís Carlos Máximo:

OLHOS MAREJANDO

É um canto pro surdo
É a luz que nos cega
É um salto sem queda
É morrer sem falar
Pois os passos do dia
Que a noite se apagam
E as vozes embargam
Vendo o bloco passar

E os nossos olhos marejando, marejando, marejando...

E ao ver esses meninos
Como anjos entorpecidos
Flutuando nas cidades
Andorinhas que não voam
Corações empedernidos
Na cruel realidade
Pelas ruas na escória
Faz-se o mestre e a escola
Seu algoz é seu juiz
Querubins entristecidos
Vendo os sonhos sucumbidos
No extermínio de um petiz

E os nossos olhos marejando, marejando, marejando...

E nem bem amanheceu
A favela se acendeu
Brilham os olhos da esperança
Vem descendo um pelotão
Cada corpo, a profissão
Vão dançar a contra dança
E chegando ao fim do dia
Com vergonha da Maria
Desonrado volta ao lar
O guerreiro em seu torpor
debruçado sobre a dor
E o rebento a chorar

E os nossos olhos marejando, marejando, marejando...

Sitiado em fantasias
O enredo é a alegria
Inocência enxuga o pranto
Vai Maria, vem João
Um José em um milhão
Exilados em um canto
Entre as cordas, os desvalidos
Um grão em meio ao trigo
Uma gota sobre o mar
Condenados em tom harmônico
Num cortejo orfeônico
Vai sorrir pra não chorar

E os nossos olhos marejando, marejando, marejando...

Pisando na Bola

Pois é, gente, vacilei. Gostaria de pedir desculpas aos meus 8,5 leitores pelo abandono do BalacoBlog. Mando um abraço especial para o Meia Trava, goleiro anão do Sorocaba F.C., que me escreveu insistentemente para que eu voltasse a atualizar o site. Valeu, Meia!

O fato é que para um professor em final de bimestre - especialmente este, que antecipa as férias de meio de ano - não resta tempo para fazer mais nada no computador a não ser digitar provas, elaborar planejamentos, fechar notas... Internet só para baixar os emails e desentupir a caixa eletrônica!

Mas, como diz o ditado, depois da tempestade vem a bonança! E estou começando a curtir meus dias de recesso sem ter que esquentar a cabeça com nada. Pelo menos, até o dia 29... É, aqui entra outro ditado: o que é bom, dura pouco!

O segundo semestre de 2002 já está batendo por aí e com ele algumas mudanças na minha vida. Que venha agosto!

Minuto de Sabedoria [4]

Todo mundo precisa crer em algo.
Creio que vou tomar uma cerveja!

Groucho Marx