quarta-feira, junho 26, 2002

Infame

Bola rolando em Saitama e cá do outro lado do mundo a turma, já de manhã cedo, destampilhando as cervejas e se superando com a "gama" de possibilidades de trocadilhos infames inspirados no atacante da Turquia, Hakan Sükür. Fim de jogo e uma conclusão: melhor para a Turquia se tivesse deixado Sükür sentadinho no banco. E vou parar por aqui.


A Elis enumerou alguns destaques da Copa, até agora. Dentre eles, pincei a melhor definição para o penteado do Ronaldinho: cabelo "Cascão". Fechou!
Influências internas

A compreensão humana não é um exame desinteressado, mas recebe infusões da vontade e dos afetos; disso se originam ciências que podem ser chamadas "ciências conforme a nossa vontade". Pois um homem acredita mais facilmente no que gostaria que fosse verdade.

Assim, ele rejeita coisas difíceis pela impaciência de pesquisar; coisas sensatas, porque diminuem a esperança; as coisas mais profundas da natureza, por superstição; a luz da experiência, por arrogância e orgulho, coisas que não são comumente aceitas, por deferência à opinião do vulgo. Em suma, inúmeras são as maneiras, e às vezes imperceptíveis, pelas quais os afetos colorem e contaminam o entendimento. - Francis Bacon, Novum organon (1620)

Contribuição do amigo Flavinho, lá de São Paulo.

segunda-feira, junho 24, 2002

ALÉM DO LIMITE

Para quem acha que o Zeca Camargo lançou moda, veja essa notícia:

Nos países pobres as pessoas precisam fazer coisas absurdas para se sustentar. Em Uganda, por exemplo, há o ofício informal de comedor de bichos (vivos). Pessoas que são pagas para provar especiarias exóticas como lagartas, cobras, lesmas, sapos, ratos, insetos, etc. Namenya, um jovem que morreu recentemente por ter ingerido um camaleão, cobrava cerca de R$1,7 para degustar uma cabeça de cobra ou lagarta, R$1,15 pelo sapo, R$0,57 pelo rato e R$0,23 pela borboleta.
(Extraído do Terra Curiosidades).

Paradoxo da miséria: para matar a fome, a pessoa se vê obrigada a comer as mais indigestas refeições...